Com uma nova mutação do coronavírus circulando pelo Reino Unido alguns países decidiram fechar suas fronteiras para pessoas que estejam vindo de lá, evitando, assim, uma nova rodada de infecções. A variação da covid-19 pode acabar forçando o cancelamento de voos em outras regiões fora do Reino Unido e atingir quem já estava com viagem programada.

Se isso acontecer, você precisa saber que as companhias aéreas não são responsáveis pelas mudanças sanitárias que levarem ao fechamento de alguns países, mas você pode remarcar a viagem, adquirir vouchers para realizar uma compra quando a situação estabilizar ou pedir reembolso do valor pago.

+ Reino Unido busca saída para bloqueio de fronteiras pelo coronavírus
+ Confiança do consumidor cai 3,2 pontos em dezembro
+ Anvisa certifica fábrica da vacina CoronaVac

Esses vouchers costumam ser opções mais interessantes para as empresas aéreas, já que existe uma garantia de que o cliente não vai pedir reembolso do valor pago e ele vai utilizar os serviços da companhia dentro dos próximos 12 meses.

Vale lembrar que uma lei assinada em agosto deste ano, a 14.034, estabelece alguns critérios para a aviação civil enquanto durar o decreto de calamidade pública, que se encerra no dia 31. Sendo assim, as viagens que você comprar ainda neste mês ainda estarão regidas pela lei emergencial, mesmo que a viagem só aconteça em 2021. A lei assegura que as empresas terão até 12 meses para realizar o reembolso das passagens.

É preciso muita atenção ao que estabelece o contrato assinado entre você e a companhia. Lá estão definidas todas as regras de reembolso, de cancelamento da viagem, de remarcação e garantia de direitos. Caso a companhia viole um dos termos acordados, você pode buscar ajuda em órgãos de ajuda ao consumidor como o Procon, por exemplo.