Segundo o biólogo comportamental e psicólogo de animais Dennis Turner, diretor do Instituto de Etologia Aplicada e Psicologia Animal, da Suíça, não se pode ignorar qualquer mudança significativa no comportamento do animal: perda de apetite, inatividade incomum, comportamentos destrutivos quando são deixados sozinhos em casa ou tentativas de escapar ou de se esconder.

+ Juiz condena homem a seis anos de prisão por abusos e agressões a 16 cachorros

Para a norueguesa Turid Rugaas, treinadora de cães e considerada uma grande especialista na área, um cachorro pode estar cronicamente estressado se está nervoso, deprimido ou com medo; fica incomodado ou se sente ameaçado com muita facilidade; apresenta um comportamento histérico; não manifesta curiosidade; reage com exagero ao toque ou a ruídos.

O que os donos devem fazer?

1.Observar o animal com cuidado e objetividade.

2.Dar atenção especial a mudanças em longo prazo e anotá-las.

3.Uma vez confirmado que o problema é real e não apenas um capricho no estado de ânimo do animal de estimação, consulte um veterinário especializado ao comportamento ou um psicólogo de animais com um diploma de uma sociedade profissional.

4.Não castigar o animal.

5.Não se mostrar incomodado ou ameaçador.

6.Não o prender nem colocar coleiras.

7.Permitir que ele construa sua autoconfiança para que enfrente as situações.

8.Alimentá-lo bem e deixar que ele durma o suficiente.

9.Fazer companhia, limitar as restrições físicas e estimulá-lo mentalmente.