Cada vez cresce mais o comércio online – vendas que ultimamente caem na conta da pandemia – e com ele a ação de golpistas, que criam falsos endereços eletrônicos como se fossem páginas de desconto para extrair dados e dinheiro.

Segundo a Check Point Research (CPR), empresa de segurança digital, 46% dos novos domínios registrados com o termo “Amazon” são maliciosos; 32% são suspeitos e outros 32% que usam o termo “Amazon Prime” são falsos. Apenas no mês de maio deste ano houve 2.303 novos domínios ligados ao nome da empresa.

+ Publicidade digital do Google deve enfrentar investigação formal da UE, dizem fontes

+ E-commerce: Amazon e AliExpress disputam segunda-feira (21) de promoções

As técnicas para enganar o consumidor são diversas: malwares em links maliciosos; exigência de dados pessoais suspeitos; “phishing”, através de e-mails em nome da empresa, que levam a uma página fictícia.

Entenda aqui como identificar erros grosseiros de golpistas

– Cheque no site oficial da loja se aquela “promoção” que chegou por rede social ou whatsapp de fato existe. Desconfie de descontos absurdos e daquela oportunidade que só você viu;

– Atenção aos erros ortográficos: criminosos sempre deixam pistas em erros de escrita e também nos próprios links;

– Compre online apenas em páginas que contenham certificado de segurança SSL (indicado por um cadeado perto do endereço) ou o protocolo https (link que comece com este formato);

– Desconfie quando pedirem dados incomuns à realização de uma compra, como data de aniversário ou número de identidade;

– Evite usar redes de wi-fi públicas e desprotegidas ao realizar uma compra;

– Tente utilizar cartões de crédito (virtual, em especial) em vez de débito, o que diminui a chance de os criminosos acessarem dados de sua conta bancária.