Rio, 11 – O Brasil deve colher 3,2 milhões de toneladas de café este ano, o equivalente a 53,9 milhões de sacas de 60 kg, uma redução de 10,0% em relação a 2018, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da queda, o resultado é considerado positivo, por se tratar de um ano de bienalidade negativa para o café arábica.

A produção de café arábica foi estimada foi de 2,3 milhões de toneladas, ou 38,7 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,3% em relação ao previsto em fevereiro. Em relação a 2018, a produção do café arábica caiu 13,8%, em decorrência da redução de 15,4% do rendimento médio.

Em março, São Paulo elevou sua estimativa de produção em 9,5%. O Estado é o segundo maior produtor de arábica do País, com 12,8% do total a ser colhido. A produção paulista deve alcançar 297,2 mil toneladas, ou 5,0 milhões de sacas de 60 kg.

A produção de Minas Gerais, maior produtor, deve alcançar 1,6 milhão de toneladas, ou 27,3 milhões de sacas de 60 kg. Minas Gerais detém 70,6% de participação do total a ser produzido no País.

Para o café canephora, mais conhecido como conilon, a produção de 2019 foi estimada em 914,0 mil toneladas, ou 15,2 milhões de sacas de 60 kg, alta de 1,6% em relação a 2018.

A estimativa da produção do Espírito Santo foi de 606,9 mil toneladas, ou 10,1 milhões de sacas de 60 kg. O Estado é responsável por 66,4% da produção nacional.

Rondônia deve colher 143,7 mil toneladas, enquanto a Bahia deve totalizar 129,6 mil toneladas. Os três estados devem responder juntos por 96,3% da produção brasileira de café conillon em 2019.