A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp (SBSP3), prestadora de serviços de água e esgoto, obteve lucro de R$ 2,31 bilhões milhões em 2021. O resultado é 136,9% acima do resultado do apresentado em 2020, que havia fechado em R$ 973,3 milhões.

Em 2021, a receita operacional líquida, a qual considera a receita de construção, totalizou R$ 19,5 bilhões, um acréscimo de 9,5% em relação ao ano anterior.

O lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado da companhia totalizou R$ 6,42 bilhões, uma variação negativa de 0,8% em relação aos R$ 6,37 bilhões apresentados em 2020.

+ Especialista revela o segredo dos bilionários da bolsa. Inscreva-se agora e aprenda!

A margem EBITDA ajustada da Sabesp foi de 32,7% em 2021, ante 36,1% em 2020. Agora, desconsiderando os efeitos da receita e do custo de construção, a margem EBITDA ajustada resultou em 41,5% em 2021, ante 45,0% em 2020. 

A receita de serviços de saneamento apresentou aumento de R$ 1,1 bilhão, impactado por reajuste tarifário, aumento no volume total, excluídos os volumes isentos de cobrança das categorias residencial social e residencial favela em 2020, e aumento da tarifa média pelo incremento no volume faturado das categorias comercial e industrial. 

Em relação a custos e despesas, que consideram os custos de construção, somaram R$ 15,4 bilhões, um acréscimo de 14,6% quando comparados ao ano de 2020. 

Em contrapartida, as despesas com pessoal aumentaram apenas 0,3%, principalmente pela redução de 5,4% na quantidade média de empregados, ocasionada pelos desligamentos no âmbito do Programa de Retenção do Conhecimento em 2020.

As despesas com variação cambial sobre empréstimos e financiamentos apresentaram um decréscimo de R$ 2,2 bilhões, devido a menor valorização do dólar e desvalorização do iene frente ao real em 2021, quando comparada à valorização ocorrida em 2020.

Entre os impactos da pandemia de Covid-19, houve aumento nas perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, 44,7% devido à elevação da inadimplência em 2021, mas também pela isenção de pagamento dos clientes das categorias de uso residencial social e residencial favela em 2020 no montante estimado de R$ 125,0 milhões, compensado na 3ª Revisão Tarifária Ordinária em 2021. 

+ Quer saber o segredo dos bilionários da bolsa? Inscreva-se agora e aprenda com especialista!

+ Cogna Educação reduz prejuízo ajustado em 2021: R$ 210,7 milhões

+ Simpar tem lucro líquido recorde de R$ 1,3 bilhão em 2021