A Rússia afirma que seu programa espacial está sendo injustamente criticado, e rebatendo, acusa que uma astronauta da NASA teve colapso mental no espaço. A edição mais recente do país à Estação Espacial Internacional, atracou o posto avançado no final de julho. Entretanto, alguns erros na operação fizeram com que toda a ISS girasse em rotação e meia.

Tal atitude fez com que a comunidade internacional perguntasse em alto e bom tom, se a Rússia se tornou um risco, e até mesmo se a NASA deveria continuar a parceria. Agora, o estatal russo lançou suas próprias acusações insolentes, como essa de que um astronauta teve colapso mental no espaço. O fato é que não existe nenhuma evidência para comprovar as afirmações infundadas.

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De acordo com o que estão divulgando, a astronauta Serena Auñón-Chancellor, da NASA, sofreu um colapso mental no espaço enquanto estava a bordo da ISS. Além disso, apontam que ela danificou de modo proposital o módulo espacial russo, para retornar à Terra no começo de 2018, antes do previsto.

O relatório, sobretudo, relatava que Auñón-Chancellor “experimentou uma crise psicológica aguda”, resultante de uma trombose venosa profunda. Uma acusação séria que, obviamente, exige provas extraordinárias para comprovar sua veracidade. Todavia, o que se tem é apenas uma ‘evidência’ de que a câmera falhou em capturar o acontecido. A estatal russa também explica que ‘os americanos’ não querem realizar o teste de polígrafo (que muitos especialistas concluem não ser eficaz para detectar mentiras).

“Serena é uma tripulante extremamente respeitada, que fez contribuições inestimáveis. Não achei essa acusação crível”, afirma Kathy Lueders, administradora associada de voos espaciais tripulados da Nasa, citada pelo The Times.

A verdade é que houve um incidente de 2018, onde autoridades russas afirmam que encontraram ‘várias tentativas de perfuração’ nas paredes da ISS, mas nada comparado com um colapso mental no espaço. Desde lá, duas teorias apareceram para explicar os buracos, conforme Ars Technica publicou:

“Pequenos pedaços de detritos espaciais ou micrometeoritos perfuraram a parede externa da estação. Ou, um engenheiro russo apressado na Terra estava tentando encobrir seu trabalho de má qualidade com super cola, criando um remendo sobre os buracos”, finalizou.

O comitê russo nunca deixou de descartar a sabotagem, porém, está usando essa ambiguidade como réplica conveniente às críticas do fracasso inequívoco após a atração.