Um robô em formato de cobra pode ajudar a tornar a manutenção de oleodutos mais segura. O Eeluma tem seis metros de comprimento e é equipado com sensores e uma câmera em cada extremidade.

De acordo com a CNN, ele pode ser mantido em uma docking station em profundidades de até 500 metros por seis meses, sem ser trazido de volta à superfície. Além disso, o robô autopropulsor pode viajar até 20 quilômetros sem precisar recarregar.

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Atualmente, a manutenção em poços de águas profundas e sistemas de dutos já são realizados por veículos não tripulados. No entanto, para chegar ao local da manutenção eles normalmente são levados em navio com tripulação completa para depois serem operados remotamente a partir do navio de superfície.

Pål Liljebäck, diretor de tecnologia da Eelume Subsea Intervention, que desenvolveu o robô, disse à CNN que a estimativa é que essa operação custe até US$ 100 mil por dia.

O executivo afirmou ainda que ao permitir que o robô se torne um residente submarino vivendo em uma estação de acoplamento, ele pode ser mobilizado a qualquer momento para fazer inspeções e tarefas de intervenção, reduzindo assim a necessidade de navios de superfície caros.