O risco de internação hospitalar para as pessoas infectadas com a variante Ômicron é 75% inferior do que para as pessoas infetadas com a variante Delta, revela um estudo feito pela Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. “O estudo mostra também que as pessoas infetadas com Ômicron têm, em média, internações mais curtas e menor risco de morrer”, adianta a DGS.

+ Ômicron representa quase 96% dos tipos de coronavírus identificados no Brasil

Esta pesquisa concluiu que “para cada 100 pessoas internadas que estavam infectadas com a variante Delta, só 25 pessoas seriam internadas se tivessem sido infectadas com a variante Ômicron, independentemente da idade, do sexo, do estado vacinal e de se ter tido uma infecção anterior”, salientou a DGS, em comunicado.

A experiência foi feita com pessoas residentes em Portugal no mês de dezembro, e mostrou conclusões semelhantes a outros estudos que tinham já sido realizados. A DGS alerta ainda assim que a Ômicron está “associada a maior capacidade de escapar parcialmente à proteção do esquema vacinal completo e a uma elevada transmissibilidade, traduzida num maior número absoluto de casos, pelo que mesmo com redução de gravidade, pode existir risco de sobrecarga do sistema de saúde”.

As autoridades de saúde continuam, desta forma, a “recomendar a vacinação de reforço e a testagem regular, de forma a manter os efeitos da pandemia no sistema de saúde controlados”.