Após um aumento repentino de casos de influenza, a Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro está investigando a existência de um surto na cidade. Os primeiros relatos surgiram na Rocinha.

Porém, segundo o jornal Extra, moradores de outras regiões, como Itanhangá e a Ilha do Governador, também apresentaram sintomas, como dores de cabeça e no corpo, febre e resfriado.

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Com o aumento de casos, a gestão municipal está reforçando a vacinação da gripe. A imunização segue disponível para toda a população nas Clínicas da Família e nos postos de saúde da cidade. A orientação é que quem ainda não tomou a vacina contra a gripe esse ano procure a unidade mais próxima de sua casa. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Não há necessidade de intervalo entre as doses da Covid-19 e da gripe. A aplicação da vacina é destinada a pessoas a partir de seis meses de idade, especialmente os grupos prioritários: idosos, crianças, trabalhadores da Saúde, gestantes e puérperas. No entanto, a pessoa que estiver com sintomas de gripe ou Covid-19 não deve tomar a vacina. Os locais de vacinação podem ser consultados em prefeitura.rio/ondeseratendido.

Contaminação

A transmissão do vírus da influenza acontece de maneira semelhante ao coronavírus. As duas doenças atingem o sistema respiratório e podem ser transmitidas a partir do contato com as secreções expelidas na fala, tosse ou espirro. Os cuidados devem ser os mesmos já usados contra a Covid-19, como distanciamento, higiene das mãos, uso de máscaras e evitar tocar em superfícies que não foram higienizadas.