Por Alan Baldwin

(Reuters) – Daniel Ricciardo terá a chance de pilotar o Chevrolet Monte Carlo 1984 Nascar de seu falecido ídolo Dale Earnhardt Sr. depois de ter vencido o Grande Prêmio de Fórmula 1 da Itália, mas o australiano vislumbra um acordo melhor.

Zak Brown, chefe da McLaren Racing que tem o cupê número três original com o logotipo da Wrangler em sua coleção, prometeu a Ricciardo em março um teste no carro se ele subisse no pódio nesta temporada.

“Estou assim, ‘quem sabe ele me dá o carro?'”, disse o piloto, que também corre com o número três na McLaren, cheio de esperança depois de uma dobradinha com o colega de equipe Lando Norris em Monza no domingo.

“Sempre foi ‘um pódio e posso pilotá-lo’. Nunca falamos de uma vitória”.

“Dei minha sapatilha, na qual ele bebeu, então talvez ele me dê o carro. É uma boa troca.”

O triunfo de Ricciardo foi o primeiro da McLaren desde o de Jenson Button no Brasil em novembro de 2012 –uma espera de 3.213 dias, e sua primeira dobradinha desde 2010.

Ele ainda falou de seus ídolos.

“Dale Earnhardt, grande herói meu, e ter a chance de sentar atrás do volante de um de seus carros é uma loucura.”

“O outro… me desculpem se pareço um pouco autocentrado agora, mas quando penso na McLaren, penso em Senna”, referindo-se ao brasileiro tricampeão mundial de Fórmula 1.

Para a segunda equipe mais bem-sucedida da história da F1 –só atrás da Ferrari, que surgiu logo no início dos anos 1950– em termos de vitórias e total de campeonatos, a prova italiana foi o fim de uma agonia e o começo da redescoberta da vitória.

(Por Alan Baldwin em Londres)

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