A telefonia fixa e o mercado de TV por assinatura não vivem seus melhores dias no Brasil. Qual a avaliação do senhor sobre esses segmentos?
No caso da TV por assinatura, existe uma mudança de comportamento do cliente e a redução de assinantes ressalta essa remodelação e a procura por novas plataformas de serviços. A situação da telefonia fixa também acompanha essa mudança, o que resulta na modernização e na ampliação das formas de comunicação. A busca por conectividade cresce gradativamente e deve continuar assim nos próximos anos.

O setor carece de mais investimentos em infraestrutura?
O caminho para a modernização da infraestrutura no País ainda é longo. É necessário expandir os investimentos, ampliando a estrutura de torres atual, e focar na demanda do cliente, que é a conectividade.

O senhor diria que esse é o principal desafio para o segmento nos próximos anos?
O principal desafio será trazer soluções práticas para o desentrave burocrático, a fim de promover a inclusão digital e a redução das barreiras aos investimentos sustentáveis do setor privado.

(Nota publicada na Edição 1096 da Revista Dinheiro)