Como o senhor avalia o atual momento das startups brasileiras que atuam no segmento financeiro?
É um momento para que elas ocupem seus espaços. As instituições tradicionais ainda estão tentando se adaptar a mudança que está ocorrendo e não têm a mesma agilidade que as fintechs. Por isso, vários investidores estão se aproximando e investindo em soluções competitivas e inovadores.

Qual a principal dificuldade de empreender nesse setor no Brasil?
As fintechs passam pelos mesmos estágios que todas as startups brasileiras. Passada a “arrebentação inicial”, que consiste em encontrar os sócios sinérgicos, o modelo de negócio mais adequado e a clara identificação da “dor” do cliente, o desafio se concentra na captação de capital de risco relevante.

Quais exemplos do exterior poderiam ser adotados no Brasil para facilitar o crescimento dessas startups?
Com a redução da taxa de juros, os investidores começariam a ser mais criativos ao buscar formas de fazer seu dinheiro render. Esse é o principal exemplo de como poderíamos aquecer nosso mercado de inovação.

(Nota publicada na Edição 1078 da Revista Dinheiro)