O que as startups brasileiras de streaming podem fazer para superar a concorrência de gigantes como Netflix e Amazon?
É importante que as empresas nacionais tenham uma mentalidade global para entender que o negócio nasceu no Brasil, mas que pode ter potencial para ser escalado no mundo inteiro. Além disso, é essencial entender o que a concorrência está fazendo nesse mercado para que o produto tenha algum diferencial para o público.

Empresas de TV por assinatura, ocasionalmente, criticam os serviços de streaming por considerarem que eles são concorrentes desleais. Qual a avaliação do senhor sobre esse assunto?
Não entendemos que somos concorrentes desleais, pois levamos muito mais que conteúdo de vídeo aos usuários. Nesses casos, uma forma de lidar com esse tipo de posicionamento é focar na qualidade do serviço oferecido, além de sempre evidenciar para o consumidor final como o serviço ou produto se difere dos demais concorrentes, sejam eles diretos ou não.

Estudos da Academia Americana de Pediatria não aconselham crianças a usarem dispositivos como tablets e celulares. Como o senhor enxerga esse posicionamento?
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças acima de 2 anos tenham exposição de no máximo duas horas por dia em frente a telas. Nós incentivamos isso também, sempre oferecendo aos pais e responsáveis ferramentas para o controle e monitoramento das crianças. O uso da tecnologia pelas novas gerações é inevitável e nossa missão é criar vínculos entre o mundo físico e o digital usando o melhor de cada um deles para que tenhamos uma geração sadia

(Nota publicada na Edição 1074 da Revista Dinheiro)