Há viagens que valem pelos monumentos históricos a ser admirados, como Egito, Fraça e Itália. Outras têm como diferencial as paisagens, casos de África, Fernando de Noronha e Nova Zelândia. Mas há aqueles destinos em que o próprio hotel é a atração. É o caso do La Réserve Genève, na Suíça. Eleito um dos melhores hotéis da Europa e vencedor do prêmio Reader’s Choice, da Condé Nast Traveler, fica a apenas 5 quilômetros de Genebra e oferece todo o luxo e conforto que o dinheiro pode comprar. E não custa pouco. As diárias vão de R$ 2.300, na suíte superior, de 30m2, a impressionantes R$ 30 mil, na suíte presidencial (voltaremos a falar dela mais à frente). Para tornar tudo perfeito, o La Réserve foi erguido entre bosques verdejantes, emoldurado pelas montanhas dos Alpes e às margens do bucólico Lago Genebra. Em suma: dos quartos à paisagem, passando pelo excelente serviço, pelas atividades paralelas e pela gastronomia premiada, tudo no hotel foi pensado para deixar os hóspedes deslumbrados. E deixa.

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PARA RELAXAR Com piscina coberta e um belo espaço para massagens e descanso (acima), o La Réserve é um convite à arte do ócio (Crédito:Divulgação)
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Para quem curte atividades opcionais, as possibilidades são as mais diversas. O campo de golfe, por exemplo, tem 18 buracos
e permite ao jogador dar suas tacadas enquanto aprecia o Lago de Genebra e os Alpes. Outro interessante programa é participar da colheita de cogumelos, coordenada por um micologista que acompanha os hóspedes pela vegetação rasteira da região. Aos que preferem algo mais agitado, há trilhas para caminhadas e roteiros de bikes, ambos pelas montanhas, entre florestas, rios e vales de beleza ímpar. É possível, ainda, ter aulas de pesca e esquiar pelas encostas dos montes alpinos, com seus picos sempre cobertos de neve.

Em ambas as programações, todos os equipamentos são fornecidos pelo próprio hotel. Em relação às atividades paralelas, os hóspedes podem até dispensar algumas. Mas num ponto todos concordam: a gastronomia do La Réserve é sublime.
O hotel dispõe de cinco restaurantes, sendo um deles o Le Tsé Fung, o primeiro chinês sediado na Suíça a receber uma estrela Michelin, comandado pelo chef Frank Xu, que vem de uma dinastia de cozinheiros. Seus pratos fazem interpretações sofisticadas e contemporâneas da culinária chinesa, com suas texturas e cores tão marcantes. Um dos destaques da casa é o pato assado ao estilo de Pequim, preparado com aves criadas especialmente para este fim. Outra atração gastronômica do La Réserve Genève é o restaurante Le Lodge, no qual as estrelas são os frutos do mar, especialmente os pratos com lagosta e camarão. Nos outros três restaurantes do hotel, o hóspede pode apreciar, ainda, a culinária japonesa – com excelentes sushis – e a espanhola – com tapas para todos os gostos.

PARA POUQUÍSSIMOS Se passar alguns dias no requinte do La Réserve é privilégio para poucos, se hospedar na suíte presidencial do hotel é coisa para pouquíssimos. Só para aqueles que podem pagar a diária de R$ 30 mil sem passar o resto da vida se culpando por isso. O fato é que nenhum hóspede nunca demonstrou arrependimento pela escolha. É compreensível. Em seus 120m2, a sofisticada suíte tem sala de jantar para seis pessoas, cama king size, banheira e uma magnífica vista para o bosque onde fica o lago. Além disso, sua diária dá direito a um tratamento no spa do hotel. Esse, aliás, é outro diferencial. Como 10 entre 10 pessoas que chegam ao local querem sossego, o spa Nescens acaba virando uma área bastante procurada. Portanto, muito bem preparada para agradar aos hóspedes. Com produtos e tratamentos da clínica suíça Nescens Clinique de Genolier, o espaço oferece tratamentos para o corpo e para a mente, como boxe tailandês, meditação oriental, ioga, shiatsu e diversos tipos de massagens. Depois de tudo isso, fica fácil entender por que razões o Le Réserve Genève, por si só, vale a viagem.

DE ENCHER OS OLHOS A suíte presidencial tem 120 m2, sala de jantar e banheira. Nos restaurantes do hotel, a lagosta é um dos pratos mais pedidos