A Renault informou nesta sexta-feira, 14, que seu conselho de administração ainda não considerou a possibilidade de substituir seu executivo-chefe, o brasileiro Carlos Ghosn, que está preso no Japão desde o mês passado por suposta fraude em declarações de renda.

“O conselho ressaltou claramente em sua comunicação que, com base nos elementos disponíveis, decidiu manter as atuais medidas de governança”, disse a montadora francesa, referindo-se a um comunicado publicado na quinta-feira.

Na quinta-feira, a Renault revelou que uma investigação interna sobre os ganhos de Ghosn não apontou quaisquer irregularidades até o momento. A investigação da Renault começou em novembro, pouco tempo depois de promotores japoneses prenderem Ghosn por ter supostamente declarando renda menor do que deveria na Nissan, que é parceira da empresa francesa. Após as acusações, Ghosn foi removido da presidência do conselho da Nissan.

Por volta das 11h20 (de Brasília), a ação da Renault caía 2,9% na Bolsa de Paris. Fonte: Dow Jones Newswires