As moedas criptográficas conheceram um crescimento abrupto no ano de 2021. Se dúvidas houvesse, um relatório recente refere que quase metade dos detentores de criptomoedas inquiridos fizeram a sua primeira compra no ano passado.

O inquérito foi elaborado pela Gemini, uma plataforma de compra e venda de criptomoedas, e inquiriu 30 mil pessoas de 20 países, no período entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022.

+ Reino Unido define plano para explorar potencial de criptomoedas

De acordo com o relatório, 41% dos detentores de criptomoeda do mundo fizeram o seu primeiro investimento em 2021. No entanto, em alguns dos países incluídos, a percentagem se sobrepõe à média.

Além disso, a pesquisa averiguou que a principal motivação para o investimento em criptomoedas foi a inflação. Aliás, o interesse pelas moedas criptográficas entre as pessoas que vivem em países com mais de 50% de desvalorização em relação ao dólar era mais de cinco vezes superior, comparativamente àquelas que vivem em países com economias mais estáveis.

Conforme revelou o inquérito, mercados como a América Latina, Ásia Pacífico e Estados Unidos foram aqueles que viram o maior crescimento no número de pessoas a investir em criptomoeda pela primeira vez.

Apesar de as moedas criptográficas serem altamente voláteis, o relatório da Gemini indica que 79% dos que afirmaram ter comprado ativos digitais, em 2021, o fizeram como um investimento a longo prazo.

Relativamente à Europa, o relatório descobriu que 17% dos indivíduos assume possuir criptomoedas. Assim como na Austrália (18%), por exemplo, mas abaixo da média global de 23%. Mais do que isso, apenas 7% das pessoas que não possuem criptomoedas estariam dispostas a adquirir.

Aqui, 36% daqueles que ainda não investiram nestes criptoativos menciona que a principal preocupação passa pela falta de segurança jurídica sobre a criptomoeda.