A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu um relatório com 15 páginas que questiona a fortuna de Luciano Hang, dono da rede varejista Havan. O material foi acessado e divulgado pelo Uol.

Segundo a reportagem, o documento produzido em julho de 2020 tinha como objetivo de informar o presidente Jair Bolsonaro sobre riscos de sua proximidade com dono da Havan.

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O relatório é dividido em sete tópicos e aborda desde o início da vida empresarial de Hang, com a compra de uma tecelagem, até as acusações que o levaram a ser investigado pelo possível financiamento de uma rede de fake news.

O texto diz que: “Sempre expandindo os negócios, sem sócios, sem investidores, sem endividamento e muitas vezes parecendo possuir uma fonte oculta de recursos, que não se explicaria apenas por sonegação fiscal e contrabando de artigos importados para lojas”.

No tópico “Havan Financeira”, a Abin relata, segundo a reportagem, que, no início dos anos 2000, Hang passou a ter uma empresa que fornecia empréstimos milionários e configuravam a prática de “agiotagem”.

O arquivo foi enviado para a Casa Civil, ao alto comando do Exército e chegou a um senador da CPI da Covid.

A Havan, em reposta ao Uol, negou a existência do relatório e afirma se tratar de fake news.