Se você já assistiu Carrie: A Estranha, O Iluminado, Um Sonho de Liberdade ou os filmes da série It, deve estar familiarizado com a obra de Stephen King. O autor é uma dos escritores mais pops e prolíficos da atualidade, com cerca de 60 livros e 200 contos publicados. Nos últimos tempos porém, ele mesmo admite que está difícil escrever coisas mais chocantes que a realidade, e elenca um nome como o culpado disto: Donald Trump.

Stephen King é um dos mais vocais críticos da atual administração dos Estados Unidos, e neste domingo (14), voltou a comentar sobre Trump e sua política de imigração após o presidente anunciar que no último final de semana, iria colocar nas ruas agentes do serviço alfandegária do país para buscar imigrantes ilegais.

“Primeiro você fomenta medo e ódio contra minorias. Ai você os cerca e os prende em campos. Depois você enviar grupos para buscar aqueles que foram forçados a se esconder. As faixas no braço vem depois, certo?” disse o escritor em seu Twitter pessoal, relacionamento o modus operandi da política migratória de Trump a atuação dos nazistas na busca de não-arianos na Alemanha da década de 1930.

Em um vídeo lançado pelo site americano NowThis, King é questionado sobre a relação da realidade e de suas ficções e sobre qual seria pior. O rei do terror (e autor de algumas das mais macabras histórias da literatura), não titubeou ao responder que a realidade anda vencendo a ficção, e cita seu livro (posteriormente filme) Na Hora da Zona Morta, onde o personagem Greg Stillson passa de um magnata do ramo imobiliário para um político damagogo com diversas semelhanças a Trump que vão desde o apoio de motoqueiros até de falas inflamadas que normalmente não seriam levadas a sério em outros contextos.