A Reforma da Previdência Social encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional é chave para a estabilidade econômica e não se resume a um governo pois beneficiará outras administrações, defendeu arcelo Caetano, secretário da Previdência Social durante o evento “Reforma da Previdência” nesta quarta-feira, 05,  na sede da Editora Três, em São Paulo. “A reforma da Previdência é de Estado e não de governo. Ela beneficiará administrações futuras e não somente esta”, afirmou Caetano.

Para Mansueto de Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a situação é grave e precisa ser enfrentada rapidamente porque os gastos crescem em velocidade exponencial em razão do envelhecimento da população. “Hoje, com ou sem reforma, o que mais cresce é o gasto com a Previdência”, afirmou Almeida.

De acordo com o secretário, o déficit atual da Previdência é de R$ 189 bilhões, o que é superior ao déficit primário do governo federal. “O Brasil gasta com Previdência hoje mais ou menos 13% do PIB, o que é mais do que o Japão, que tem o triplo de pessoas idosas”, afirmou Almeida. “Se não fizermos gastaremos mais de 20% do PIB em trinta anos por causa do envelhecimento da população.”