BRASÍLIA (Reuters) – A reforma administrativa visa controlar o fluxo das despesas futuras com o funcionalismo, e não os gastos correntes, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira.

Em resposta a questões colocadas pelos deputados, Guedes frisou que a reforma prevê que servidores só poderão ser contratados por meio de concurso público e o que haverá é um vínculo trabalhista diferente para carreiras que não sejam de Estados, sem estabilidade ou benefícios como licença prêmio.

Com a mudança, o país se aproximará dos modelos adotados na maioria dos países desenvolvidos, disse o ministro.

Guedes afirmou que a reforma não é uma questão de ideologia, mas de “sobrevivência financeira”, e destacou as dificuldades dos Estados.

“Mesmo os salários correntes estão sendo atrasados. Os Estados estão com dificuldades, eles precisam também dessa reforma”, afirmou.

(Por Isabel Versiani; edição de Camila Moreira)

tagreuters.com2021binary_LYNXMPEH4A14T-BASEIMAGE