A rede social Parler processou nesta segunda-feira (11) a Amazon, que a eliminou da Internet ao cortar o acesso a seus servidores devido a mensagens reiteradas de incitação à violência.

A Parler, que considera que a decisão foi tomada por razões políticas e com o objetivo de reduzir a concorrência em benefício do Twitter, pediu aos tribunais uma ordem provisória contra a Amazon, obrigando o grupo a reabrir os seus servidores.

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A Parler ficou offline desde o primeiro minuto desta segunda-feira após a decisão da Amazon de impedi-la de acessar os dados que armazena em seus servidores, após a invasão ao Congresso dos EUA na última quarta-feira.

O Google e a Apple já a removeram de seus serviços de upload de aplicativos. Os gigantes da tecnologia consideraram sua política de moderação de conteúdo ineficiente.

A Parler cresceu rapidamente depois que o Twitter fechou permanentemente a conta do presidente Donald Trump na sexta-feira.

No sábado, o app da Parler foi o mais baixado da Apple. A decisão da Amazon “equivale a desconectar um paciente do suporte vital. Isso aniquilará a empresa no momento em que estava crescendo”, disse a Parler em sua ação.

O presidente da Parler, John Matze, disse no domingo que seu aplicativo não aprova ou tolera a violência.

A Parler “proíbe explicitamente qualquer mensagem que incite ou ameace a violência e qualquer outra atividade que viole a lei”, disse ele.

Lançada em 2018, a Parler funciona como o Twitter. A rede atraiu, especialmente em seus primeiros dias, usuários ultraconservadores e de extrema direita. Atualmente também acolhia as vozes dos republicanos mais tradicionais.