Com a retomada do crescimento econômico, o desemprego no País chegou a dar sinais de redução. No ano passado, a taxa medida pelo IBGE ficou em 11,8%, um pouco menor do que os 12% registrados em 2016. Mas, no primeiro trimestre deste ano, ela voltou a subir, para 12,2%. A situação é ainda mais preocupante entre profissionais negros e do sexo feminino. Os homens registram uma taxa de desemprego menor em relação às mulheres: 10,5% ante 13,4%. Entre os brancos, de ambos os sexos, o desemprego em 2017 ficou em 9,5%. Já entre os pardos, a taxa sobe para 13,6% e, entre os negros, chega a 14,5%. Negros e pardos representam 63,8% dos trabalhadores desocupados.

(Nota publicada na Edição 1059 da Revista Dinheiro)