Uma das maiores operadoras de saúde do País, com faturamento anual de R$ 12 bilhões, a Central Nacional Unimed (CNU) adotou uma dieta agressiva para garantir a saúde financeira durante a pandemia, quando, segundo o presidente Luiz Paulo Tostes Coimbra, os custos dispararam e as receitas não subiram na mesma intensidade.

“Sem comprometer o atendimento, reduzimos em R$ 400 milhões nossas despesas administrativas em um ano, 38% acima da meta inicial”, afirmou o executivo, que assumiu a presidência em março de 2021. A economia foi alcançada, segundo ele, apenas com o combate ao desperdício, sustentada por aumento dos cuidados pré-hospitalares, aprimoramento da auditoria das contas e fortalecimento das ações de prevenção a doenças. “Para cruzar a pandemia, tivemos de ser mais eficientes. Agora, em 2022, nossa meta é atingir R$ 550 milhões despesas desnecessárias.”

(Nota publicada na edição 1255 da Revista Dinheiro)