O real é a moeda emergente ligada a commodities mais valorizada ante seus pares frente o dólar no exterior, pelo impacto dos ajustes ao Copom mais agressivo, que gera expectativas de entrada de fluxo e estimula redução de posições cambiais defensivas hoje, afirma Vanei Nagem, responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos. “Com a alta de 1% da Selic agora e a indicação de nova alta do mesmo tamanho em setembro, a 6,25% ao ano, o mercado deve atrair fluxo, mas o pessimismo pode voltar porque os problemas político e fiscal interno persistem, limitando a atratividade do País”, comenta.

O exterior positivo com alta dos juros dos Treasuries e queda do dólar ajudam também, afirma.

Às 11h07, o dólar à vista recuava 1,08%, a R$ 5,1293.

O dólar para setembro caía 0,79%, a R$ 5,1465.

Entre pares emergentes, o dólar caía 0,31% ante peso mexicano e 0,17% ante rublo, enquanto subia 0,73% ante lira turca e avançava 0,18% ante rand sul africano e subia 0,30% ante o peso chileno.