30/06/2010 - 21:00
A primeira ação da cervejaria Heineken no País com a marca Kaiser, em que Romário ironiza o técnico Dunga e revela os bastidores da conquista do tetracampeonato em 1994, foi retirada do ar pelo Conar a pedido da AmBev, patrocinadora da Seleção. A Heineken recorreu da decisão.
Empresas
Da GM ao jornal
Richard Wagoner, ex-todo-poderoso da GM, agora é diretor do The Washington Post. Ele se aposentou em 2009 por ordem do governo Obama. Agora ele terá a missão de ajudar a salvar o grupo de mídia, o que não soube fazer na GM.
Televisão
Dunga x Globo, 1º round
A relação entre a imprensa e os técnicos da Seleção nem sempre foi harmoniosa. Mas na gestão Dunga os conflitos têm tomado proporções raramente vistas. Logo após a vitória sobre a Costa do Marfim, no último domingo 20, o treinador reagiu de forma agressiva e desequilibrada com o jornalista da Globo, Alex Escobar. Dunga proferiu ofensas e palavrões, que foram transmitidos pelo áudio da sala de imprensa. Em resposta, em pleno Fantástico, a emissora classificou a atitude como “não compatível” e disse que a emissora torce pela Seleção, independentemente de quem seja o técnico. A briga já era esperada. Dunga vetou a presença da imprensa na concentração da equipe e nos treinos e negou entrevistas exclusivas à emissora, como geralmente ocorre. A Fifa irá analisar as ofensas e, quem sabe, punir o técnico.
Mídias
Copa da rede social
Joseph Blatter, 74 anos, presidente da Fifa, criou perfil no Twitter. Isso significa muita coisa. “É o boom dos relacionamentos na internet”, diz Mauricio de Almeida, da agência Plano1. A Fifa sabe disso e, pela primeira vez, proibiu mensagens de dentro dos estádios.
Pesquisa
O mapa da publicidade
Uma pesquisa encomendada ao Ibope pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) dissecou a percepção do consumidor em relação à propaganda, num momento em que o setor tem sido alvo de constantes restrições. “Os resultados nos ajudam a desmentir àqueles que demonizam a publicidade brasileira”, diz o presidente da Abap, Luiz Lara.
Bate-papo
Gustavo Fortes, sócio da agência Espalhe
Qual o papel do marketing de guerrilha?
Marketing de guerrilha é pensar antes e depois utilizar os recursos disponíveis. Por isso, quanto maior essa inter-relação, melhor. Quando mais gente estiver conectado, mais há espaço para divulgar.
O marketing de guerrilha não era bem-visto.
As pessoas confundem o marketing de emboscada com pirataria, e até spam com marketing viral.
Como participar de redes sem invadir” os usuários?
De três formas: elaborar ações diferenciadas, criar um assunto que as pessoas vão atrás do tema e contextualizar a propaganda.