A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, considerou como uma “medida de gestão” o ofício encaminhado à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba que comunica o fim do prazo de cessão de reforços ao grupo. O documento, encaminhado pelo secretário-geral da PGR, Alexandre Camanho, ao procurador Deltan Dallagnol, aponta que o empréstimo de nove cargos em comissão à força-tarefa será encerrado no próximo dia 11 e o pedido de manutenção dos assessores deve ser justificado.

Segundo Raquel, essa medida foi adotada “de forma geral” em relação a funções comissionadas cedidas em todo o País.

“O prazo de cessão é limitado e estava findando. Como todo ato administrativo, este também deve ser fundamentado”, disse a procuradora-geral, questionada sobre o tema.

A situação de Curitiba, segundo ela, será analisada “adequadamente de forma condizente com a importância do trabalho que tem sido feito nessa força-tarefa, como nas demais”.

Ela afirmou que a medida não foi adotada apenas para a força-tarefa em Curitiba. “Não é uma medida dirigida e nem é uma medida que singularizou uma situação específica, é uma situação recorrente que decorre da necessidade de conferência da necessidade de cessão ou às vezes até ampliação.”