A RD – Raia Drogasil inaugura nesta quarta-feira, 30, em São Paulo a loja de número 2 mil da rede, localizada no Shopping Iguatemi, na zona oeste da capital paulista. A nova unidade terá uma área de produtos de beleza maior que o usual e marcará o lançamento de uma linha de produtos veganos da Needs, marca exclusiva da RD.

“Tudo o que tem de novo a gente está colocando nessa loja”, afirmou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente da RD, Marcílio Pousada.

No segundo semestre, o número de lojas recebeu impulso com a aquisição da rede de drogarias Onofre, concluída em agosto. Estão incluídas na conta das 2 mil lojas as 42 unidades da Onofre que foram convertidas em unidades Raia e Drogasil.

Também está prevista a abertura da primeira loja da RD no Amazonas ainda nesta semana, seguindo o plano de expansão da companhia, que envolve uma descentralização de São Paulo. Hoje, na região Norte, a Raia Drogasil tem unidades apenas no Pará e no Tocantins.

Para 2020, a RD projeta inaugurar 240 lojas. De acordo com Pousada, as aberturas serão pulverizadas em todos os Estados brasileiros.

Fora de São Paulo, onde está consolidada, a Raia Drogasil compete com redes bem estabelecidas, como a Panvel, no Sul, a Araújo, em Minas Gerais, e a Pague Menos, no Ceará. “Mas isso não quer dizer que eles não consigam incomodar esses players”, afirmou o sócio-diretor da GS&Consult Alexandre van Beeck.

De acordo com o consultor, a principal vantagem da RD é sua integração digital e operacional, que envolve a análise de dados dos clientes. “A inteligência que eles usam faz com que haja boas ofertas direcionadas para o perfil de compra. Isso não é política de preços, mas de benefícios e descontos”, apontou van Beeck.

O plano de expansão visa a isolar ainda mais a Raia Drogasil na liderança da participação de mercado do varejo farmacêutico. Nos dados mais recentes da Euromonitor, referentes ao ano de 2018, a RD aparece com 11,7% de participação de mercado. A segunda colocada, a Drogaria São Paulo, tem 6%. No total, o segmento movimentou R$ 102,3 bilhões no ano passado.