É a captação líquida no ano dos fundos até 26 de setembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No acumulado do exercício até a data, entre as diferentes categorias de fundos de investimentos, os multimercados lideram com R$ 58 bilhões, seguidos por aportes de R$ 47 bilhões para carteiras de ações, R$ 25,8 bilhões em renda fixa, R$ 25,3 bilhões em previdência e R$ 7,3 bilhões em ETFs, os fundos negociados em bolsa de valores. No segmento de estruturados, os fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs) também exibiram captação positiva de R$ 48,7 bilhões este ano.

Quanto aos números preliminares do mês passado (26 dias), vale destacar que as carteiras de renda fixa duração baixa e risco soberano — concentradas em títulos públicos para o horizonte de curto prazo — alcançaram captação de R$ 14 bilhões, sinal de que a liquidez dos recursos ainda é importante para os cotistas, mesmo diante de um retorno de apenas 3,83% em todo o ano. Por outro ângulo, quando somados, os fundos de ações e multimercados registraram uma captação líquida bem maior, de quase R$ 20 bilhões em setembro, indicador que confirma a tendência de procura por risco e mais retorno neste mercado.

 

 

29,8%
É a rentabilidade bruta acumulada no ano até 26 de setembro dos fundos de ações de investimento no exterior. A alta é explicada em parte pela variação do dólar, que valorizou 7,37% nesse período, aliada a boa performance dos ativos nos mercados internacionais. O patrimônio dessas carteiras com ações no exterior é de R$ 73,85 bilhões. Na vice-liderança em ganhos, as carteiras da categoria ações setoriais tiveram 27,83% de valorização no ano, seguido de perto pela categoria ações valor/crescimento com 27,58% no mesmo período.

347%
Foi o crescimento do estoque de títulos de dívida corporativa doméstica (debêntures) de 2010 até agosto de 2019, conforme levantamento da Economatica. No ano de 2019, esse aumento é de 26,8%. “Entre 2010 e 2014 registramos crescimento constante do volume financeiro nominal alocado em debêntures com posterior queda nos anos de 2015 e 2016. Já a partir de 2016 o crescimento é mais elevado”, observou a Economatica em seu relatório. Segundo o estudo, o Itaú Unibanco é o gestor com maior posição em debêntures com R$ 40,1 bilhões. O banco tomou a liderança da alocação a partir do ano de 2017. De 2011 até 2016, a Bradesco Asset Management (Bram) era a líder do mercado. Antes, em 2010, a BB DTVM era a maior.