A BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil, foi a primeira a alcançar a marca do trilhão na indústria brasileira de fundos. Os dados constam do ranking de gestores divulgado na segunda-feira 22, pela Anbima, associação do setor. O patamar alcançado pela asset do BB corresponde a um crescimento de 15,6% na comparação com junho de 2018.

Apesar do feito, ainda há uma considerável distância a ser percorrida na comparação com os pares dos mercados desenvolvidos – a americana BlackRock, maior gestora de recursos do planeta, tem cerca de US$ 6,5 trilhões em ativos sob seu guarda chuva.

A renda fixa, com R$ 629,6 bilhões, cerca de 60%, responde pela maior parte dos recursos sob gestão da BB DTVM. Fundos de previdência vêm na sequência, com R$ 263 bilhões. Em terceiro lugar, as ações, com R$ 54,8 bilhões.

A segunda maior gestora de recursos do país é a do Itaú, com R$ 707,23 bilhões, um crescimento de 12% nos últimos doze meses encerrados em junho. Em seguida vem a Bradesco Asset Management (Bram), com R$ 587,36 bilhões, que permaneceu com os ativos sob gestão em patamar próximo ao verificado no mesmo período do ano passado.

Já circularam especulações de venda da BB DTVM, no âmbito dos planos do governo de reduzir o tamanho das estatais por meio da alienação de subsidiárias, mas não houve nenhum movimento nessa direção até o momento.


R$ 873,1 bilhões
Foi o quanto totalizaram as reservas dos planos de previdência privada em maio, segundo dados divulgados na quinta-feira 18, pela FenaPrevi. O montante representa um incremento de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado. A captação líquida nos cinco primeiros meses do ano atingiu R$ 15,5 bilhões, com entradas de R$ 45,7 bilhões e saques de R$ 30,2 bilhões.

127 pontos
O risco de crédito do país, medido pelo indicador Credit Default Swap (CDS), estava na terça-feira 23, no menor nível dos últimos cinco anos, tendo voltado ao mesmo patamar de quando o Brasil ainda tinha o selo de bom pagador das agências de rating. A aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara com placar mais folgado do que os prognósticos – 379 votos a favor e 131 contra – contribuiu para a redução na percepção de risco. Em maio o CDS estava por volta dos 200 pontos. Há um ano, acima dos 300.