Um dos maiores e-commerce de flores da América Latina quer virar marketplace. Esse é plano do CEO da Giuliana Flores, Clóvis Souza. “Já somos uma espécie de marketplace, temos parceria com diversas marcas que são vendidas com as nossas flores. Vamos expandir isso. Queremos abrir nosso marketplace até dezembro”, revela.

A empresa, que atua no setor de flores há quase 30 anos, já disponibiliza na sua plataforma mais de 2.500 produtos de outras marcas. Entre as companhias parceiras estão: Kopenhagen, Havanna, Amor aos Pedaços, Guinness e Ofner.

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“Nós já vendemos alguns produtos dessas marcas, mas o objetivo é ter o mix completo no nosso site. Somos uma plataforma de presentes e a combinação de flores com chocolates, por exemplo, funciona. Temos produtos para compra casada de diversas categorias”, explica o empresário, que participou hoje (21) da Live da IstoÉ Dinheiro.

A Giuliana Flores também está planejando o lançamento do seu modelo de franquia. A marca tem, atualmente, 25 quiosques em shoppings centers da Grande São Paulo. De acordo com o CEO, as unidades dos shoppings mais populares têm desempenho superior.

“Fechamos quatro quiosques depois que começou a pandemia, mas eram lojas que já não estavam muito bem. Seguramos o lançamento do formato por conta do momento. Eu também queria conhecer os tipos de públicos que teríamos nesses lugares”, diz Souza.

O e-commerce vende mais de 50 tipos de flores que, com a variedade de cor das espécies, passa de 400 produtos. “As rosas são imbatíveis, principalmente a vermelha, mas as orquídeas e o girassol também saem bastante. Parte do nosso trabalho é mostrar outros tipos de flores para as pessoas”, ressalta.

Entre as datas comemorativas, Souza conta que o Dia das Mães é o “Natal” da empresa. Apesar da representatividade da data, o CEO destaca que o Valentine’s Day (dia dos namorados dos Estados Unidos celebrado em fevereiro), o Dia Internacional da Mulher, a Páscoa e o Dia dos Namorados brasileiro fazem o primeiro semestre ser muito importante para o site.

Crescimento na pandemia

A companhia já fez 720 mil entregas neste ano, com um ticket médio de R$ 180. O resultado é três vezes maior do que o esperado. “Tivemos um aumento significativo durante a pandemia, vivemos um tipo de data sazonal por quase 60 dias. Reduzimos o nosso mix de produtos para conseguir atender a demanda maior. Esperávamos uma performance dessa só em 2023”, revela o CEO.

A expectativa da Giuliana Flores é continuar crescendo mesmo com a reabertura do comércio. “Tivemos um salto de 200% durante a pandemia. Com as lojas que já estão abertas caímos 17% desse total, mas ainda é um resultado excelente”, comemora.