Carlos Sambrana, redator-chefe da IstoÉ Dinheiro, entrevista Ubirajara Freitas, presidente da incorporadora Tegra, ex-Brookfield, que amargava prejuízos atrás de prejuízos. A empresa, que no ano passado lançou empreendimentos que somavam um valor de R$ 1,2 bilhão, deve voltar a lucrar apenas em 2019. Nesta entrevista, o executivo conta como isso será possível.

Neste quarto bloco (acima), Freitas fala das transformações na empresa, a partir de 2015, ano da mudança no comanda da Tegra. Segundo ele, uma das primeiras medidas foi criar um modelo de gestão e cultura de negócios engajada. “Quanto maior é a empresa, mais difícil fica para perenizar a cultura de negócios”, diz.

Assista ao quinto bloco da entrevista nesta sexta-feira (10).

BLOCO 3 – O executivo fala sobre a recuperação da empresa e do setor imobiliário no Brasil. “Para o ano que vem estamos projetando 18 lançamentos no valor de R$ 1,8 bilhão”, afirma. Segundo Freitas, o negócio da Tegra é boutique em escala, ou seja, a incorporadora constrói um empreendimento específico para cada área de atuação.

BLOCO 2 – O executivo fala sobre a reestruturação da companhia, que redefiniu as regiões de atuação e o perfil dos lançamentos. “Concentramos nossa atuação na grande São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, com imóveis para a classe média e alto luxo”, diz. Segundo o executivo, a empresa vai fechar 2017 muito melhor do que 2016. “Não sei se vamos crescer 0,5%, 0,7% ou 1%. Mas vamos crescer”, afirma.

BLOCO 1- Freitas fala sobre como a crise econômica foi um divisor de águas para o mercado imobiliário. A Brookfield (atual Tegra) estava muito bem em 2011 e atingiu a marca de R$ 4 bilhões de lançamentos. A partir de 2012, começou a sofrer com os primeiros sinais de queda do PIB. O endividamento da empresa chegou a quase R$ 3 bilhões.“Tivemos que tomar medidas importantes para colocar a empresa no trilho”, diz Freitas.