A BRF, dona da margarina Qualy, recorreu à Justiça contra a Sadia. A empresa alega que a concorrente copiou a sua embalagem para confundir clientes mudando o visual da Cremosy após a aquisição.

A compra da margarina Cremosy pela JBS para o portfólio da Seara foi concluída há pouco mais de seis meses, conforme a Folha de S.Paulo.

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No processo, que tramita no TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), a BRF pede que a Seara pare imediatamente de comercializar as unidades da Cremosy que estão com a embalagem semelhante e que recolha o produto das prateleiras dos supermercados.

Ainda não há uma decisão judicial sobre o assunto. Por enquanto, o juiz do caso, Eduardo Palma Pellegrinelli, deu prazo até esta sexta-feira (11) para que a Seara se manifeste sobre o pedido de tutela de urgência para parar de vender os produtos.

A BRF pede ainda indenização de R$ 50 mil por danos morais, além de um valor pelos lucros obtidos com as margarinas.