Os smartphones são equipamentos em constante transformação, e as fabricantes buscam evoluir tanto em suas capacidades técnicas, como também no design. É nesse contexto que nos últimos anos temos assistido a uma evolução muito interessante no que diz respeito às telas dos smartphones.

Agora as telas requerem mais espaço. Ninguém quer andar com um tablet, mas também não querem colocar um smartphone enorme no bolso. É aí que entram os smartphones com telas dobráveis.

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Primeiro a chinesa Royole apresentou o seu FlexPai em novembro de 2018, começando uma autêntica revolução no mercado. Depois a Samsung e a Huawei, com os seus modelos Galaxy Fold e Mate X, respetivamente, deram os primeiros passos, ainda que com alguns problemas. Mas depois a Motorola se lembrou que o seu clássico Razr já se dobrava, pelo menos fazia concha entre o teclado físico e a tela, foi só uma questão de “adaptar” aos tempos modernos. E a LG que se comprometeu a expandir a tela de forma modular, com um segundo display como acessório.

A partir daí começou uma corrida para introduzir no mercado equipamentos dobráveis. A Xiaomi já tem um modelo funcional do seu smartphone de tela dobrável; também se descobriu uma patente da Apple que tudo indica poderá ser lançado em 2022 e a Foxconn já está testando. E claro, a Microsoft lançou o seu Surface Duo, aquele que pretende ser a fusão de smartphone e tablet da gigante tecnológica. E se quisermos olhar para os computadores portáteis, a Lenovo introduziu no mercado o primeiro com tela dobrável, o ThinkPad X1 Fold.