O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,21% no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de fevereiro, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação perdeu tração na comparação com janeiro, quando o indicador avançou 0,52%.

Seis das oito classes de despesa que compõem o indicador tiveram desaceleração nas taxas em fevereiro. O destaque foi o grupo Alimentação, cujos preços subiram 0,28% nesta divulgação, contra 1,22% na anterior. O comportamento foi puxado pelas carnes bovinas, que tiveram deflação de 4,59%, após avançarem 1,95% em janeiro.

Também tiveram decréscimo nas taxas os Transportes (0,82% para 0,09%), com a queda nos preços da gasolina (2,16% para -0,88%), as Despesas Diversas (0,29% para 0,14%), puxadas por serviços bancários (0,26% para 0,08%), Comunicação (0,16% para 0,05%), por causa da mensalidade para TV por assinatura (1,09% para 0,15%), Habitação (-0,05% para -0,10%), puxado por tarifa de eletricidade residencial (-1,08% para -1,29%), e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,36%), com desaceleração de salão de beleza (0,43% para 0,20%).

Na outra ponta, tiveram acréscimo nas taxas os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,66% para 1,04%), puxado por passagem aérea (-8,50% para 0,34%), e Vestuário (-0,04% para 0,06%), devido à aceleração de roupas (-0,23% para 0,07%).

Influências individuais

Em fevereiro, pressionaram para cima o IPC o tomate (15,16% para 22,20%), curso de ensino fundamental (3,75% para 2,19%), licenciamento e IPVA (0,0% para 1,25%), plano e seguro de saúde (0,59% para 0,60%) e curso de ensino superior (2,02% para 1,18%).

Na outra ponta, contribuíram para a desaceleração do indicador o contrafilé (0,73% para -8,19%), alcatra (1,50% para -8,44%) e chã de dentro (1,14% para -6,24%), além da gasolina e da tarifa de eletricidade residencial.