O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, afirmou que o próximo movimento da taxa de juros no país “dependerá inteiramente” dos dados econômicos e da avaliação feita por meio deles da economia no país.

Na coletiva de imprensa após a decisão da instituição, que manteve a taxa dos Fed funds na faixa entre 2,25% e 2,50%, Powell reiterou que o banco central será “paciente” ao observar os desenvolvimentos econômicos e financeiros nos Estados Unidos e no exterior. O período em que a paciência durará dependerá, assim como as próximas decisões, dos indicadores da atividade.

Segundo Powell, o argumento para elevar juros “se enfraqueceu”. A principal justificativa para uma nova alta, como ocorreu em dezembro, seria a inflação, cujo núcleo deve desacelerar nos próximos meses devido à queda nos preços do petróleo, avaliou o dirigente. “Não há pressão para mudarmos nossa política. Vamos olhar para uma série de dados”, reforçou.

O presidente do Fed destacou, ainda, que a instituição está “preparada para usar nossas ferramentas de política monetária”, como o balanço patrimonial, sobre o qual nenhuma decisão foi tomada nesta reunião. “Estamos avaliando agora o tempo apropriado para terminar a redução do balanço patrimonial”, afirmou.