O Governo federal ainda não definiu a forma para financiar o programa social que deverá substituir o Bolsa Família, conhecido com Renda Brasil. Com isso, 2021 deverá iniciar logo após o fim dos pagamentos do auxílio emergencial e sem um benefício definido para as classes menos abastadas.

Segundo a Folha de São Paulo, além de o Ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizar que ainda não há nada definido em relação ao Renda Brasil, agentes do governo e aliados já enxergam o começo do próximo ano sem um substituto para o Bolsa Família.

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Guedes, segundo a Folha, teria reconhecido a possibilidade de usar outra saída para amparar a população em 2021, caso seja necessário. O auxílio emergencial, no entanto, só ganharia uma nova etapa, segundo o ministro, em caso de uma segunda onda da covid-19 no Brasil.

Dentro do Ministério da Cidadania, Pasta responsável pela gestão de vários benefícios sociais emergenciais no País, já se conversa sobre uma expansão limitada no Bolsa Família. Mas segundo a Folha, o orçamento para o programa deverá ser inferior ao que vem sendo estudado para o Renda Brasil.