Nesta terça-feira (18), o funcionalismo público realizou um protesto por reajuste salarial e reestruturação de carreiras para os funcionários. Uma greve dos servidores no início de fevereiro não está descartada.

Aliados do governo federal minimizaram o tamanho do protesto, mas para o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, o balanço desta primeira manifestação, em frente ao Ministério da Economia, foi positivo.

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“Mesmo neste contexto de pandemia, de Ômicron com taxa alta de transmissão no DF, tivemos 1.000 pessoas entre BC e ministério da economia e milhares de servidores acompanhando nas redes o que estava acontecendo aqui em Brasília”, disse Marques.

De acordo com ele, algumas capitais já realizaram atos nesta terça-feira, como Belo Horizonte, João Pessoa, Rio de Janeiro, Salvador, entre outras.

“Os atos de hoje e a grande mobilização que ocorreu nas redes foram suficientes para dar um recado para o governo. O recado é que tem 1,1 milhão de servidores na expectativa de que o governo defina sua política salarial.”

Ele explicou que no dia 27 de janeiro ocorrerá mais um ato nacional, que deve acontecer de forma virtual para reunir liderança de todo o país, e um presencial em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 2 de fevereiro.

“Na primeira semana de fevereiro a gente avalia se é o caso ou não de caminhar para uma greve por tempo indeterminado”, comentou o representante dos servidores. O Fonacate reúne 37 categorias do funcionalismo público federal.