Como vários dos biomas brasileiros, seu patrimônio está sendo ameaçado por um cenário adverso. Sofrendo com um solo ressequido, a economia crescerá pouco. Juros, dólar e inflação permanecerão elevados, negando nutrientes preciosos aos empreendedores e empresários. O manancial dos recursos internacionais fluirá menos devido à alta dos juros nas economias mais desenvolvidas.

Nesse ambiente inóspito, será preciso reinventar a maneira de fazer as coisas para preservar suas finanças da devastação. No passado recente, a alta dos juros e do dólar eram suficientes para tirar a economia da crise. O aumento da Selic exterminava a inflação, a apreciação do dólar injetava energia nas exportações e as atividades retomavam seu ritmo.

Agora, está mais difícil. A inflação tem várias causas, parte delas derivadas de fatores internacionais, que não se resolvem aumentando os juros. Os mercados externos estão mais adversos e exigentes, especialmente no quesito sustentabilidade, o que deixa os dólares escassos. Ter preços competitivos deixou de ser o único recurso.

Para enfrentar esses novos desafios, o investidor terá de reciclar suas ideias e suas estratégias. Pensar diferente e fazer diferente. E para ajudar nessa transição, a DINHEIRO traz a você o guia Onde Investir em 2022. Nesta edição, além de tradições como a enquete realizada junto aos analistas para definir as ações mais promissoras, mostramos como definir seu perfil ao investir, além de tratarmos de criptomoedas e de ativos alternativos. Que venham bons investimentos — e retornos!