O secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, disse nesta terça-feira, 12, que é preciso levar adiante a reforma da Previdência “o quanto antes”.

Ele defendeu que a proposta atual é “extremamente razoável”, pois não mexe em pontos que afetariam a população mais pobre, como aposentadoria rural, tempo mínimo de contribuição ao INSS e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas de baixa renda que sejam idosas ou com deficiência.

Caetano disse ainda que o piso de todos os benefícios continuam sendo o salário mínimo, e que as idades mínimas começam num patamar menor, de 53 anos para mulheres e 55 anos para homens. “Ainda temos tempo de não entrar em situação de Portugal e Grécia, que cortaram salários, mas é preciso urgência”, disse.

Segundo o secretário, não fazer nada é a “rota mais certa e segura” para destruir o Estado de bem-estar social no País.