A enfermeira Sandra Lindsay, em Nova York, foi a primeira pessoa, nesta segunda-feira (14), a ser vacinada contra o coronavírus nos Estados Unidos.

Sandra, uma enfermeira de terapia intensiva no Long Island Jewish Medical Center, recebeu a vacina ao vivo pela televisão pouco antes das 9h30 (11h30, em Brasília).

“Primeira vacina ministrada EUA! Congratulações MUNDO!”, tuitou o presidente Donald Trump.

A vacina será aplicada, em primeiro lugar, a um grupo de população prioritária: profissionais da saúde e residentes de lares para idosos.

Lindsay descreveu a experiência como a de qualquer outra vacina.

“Sinto-me bem e aliviada”, afirmou.

“Espero que isto marque o início do fim de um período muito doloroso da história do nosso país”, completou a enfermeira, que quis destacar para a opinião pública que a vacina é “segura”.

“Estamos em uma pandemia, então todos temos que fazer nossa parte”, acrescentou.

A administração da vacina chega em um momento de alta dos casos de covid-19 nos Estados Unidos. O país acumula 299 mil mortes até agora.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, que compareceu virtualmente à cerimônia, disse a Lindsay que espera que a vacina dê a ela e a outros trabalhadores uma sensação de maior “segurança”.

“O processo para que a vacina chegue a uma massa crítica vai levar meses. Então, essa é a luz no fim do túnel, mas é um túnel longo”, afirmou o governador, que reiterou a mensagem de que a população deve continuar respeitando as medidas de distanciamento social.

Lotes da vacina Pfizer/BioNTech deixaram a fábrica da empresa em Michigan no domingo.

As doses foram enviadas em caixas com neve carbônica (gelo seco), que as manterão a -70ºC, temperatura necessária para conservar o composto.