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O ano de 2020 abre uma nova tela na história de inovações introduzidas no Brasil pelo Cel.Lep, a escola de idiomas criada dentro do extinto Liceu Eduardo Prado, em São Paulo, e que desde em 1967 tem se consolidado entre as principais grifes nacionais no ensino de inglês, espanhol e, mais recentemente, informática. Entre as novidades que começam a ser oferecidas aos alunos a partir do próximo mês está a remodelagem total dos cursos para crianças e adolescentes. Eles terão agora o que o atual CEO do Cel.Lep, Alexandre Garcia, chama de “educação digital”, que reúne no mesmo curso três habilidades essenciais para os profissionais do futuro: a proficiência em inglês, a programação de computadores e o trabalho em equipe. “A carga horária foi dobrada e a dinâmica das aulas é baseada em projetos, que são desenvolvidos pelos alunos na língua inglesa”, diz Garcia. “O mercado de trabalho já adotou esse modelo, o PBL (sigla para project based learning), em que a solução dos problemas é buscada em grupo, com cada indivíduo realizando uma etapa do processo”, afirma. “Estamos nos antecipando ao que será exigido pelas empresas.” Como era de se esperar, ferramentas tecnológicas como realidade aumentada e Inteligência Artificial fazem parte do novo pacote pedagógico.

O redesenho dos cursos começou há quase três anos, quando a direção do Cel.Lep se deu conta de que as mudanças nas relações de consumo e de trabalho proporcionadas pela transformação digital iriam redefinir também as necessidades de quem busca um curso de línguas. “Naquela ocasião, entendemos que, nos próximos anos, dominar a linguagem de programação será tão relevante quanto ter fluência em inglês”, diz Garcia. “Em 2017, com a aquisição da MadCode, trouxemos o ensino desse conhecimento para dentro do Cel.Lep. Agora estamos acoplando os dois aprendizados em uma mesma metodologia, que também dá muita ênfase em raciocínio lógico e criatividade, algo que falta no ensino fundamental.”

Segundo Garcia o modelo é inédito no mundo — e traz dois desafios. Um é convencer os pais a pagarem mais pelo curso dos filhos, que com a remodelagem ficou 50% mais caro, ainda que ofereça o dobro da carga horária. “O aumento do investimento não é proporcional ao aumento da carga horária e nem ao que passamos a oferecer agora, que é algo genuinamente inovador.” Outro desafio é convencer os alunos a se comprometer com o programa, não apenas porque ele toma mais tempo em número de horas mas porque propõe ensinar outra disciplina. É aí que entra o apelo de outra grife: a Apple, por meio do curso de programação ECC (Everyone Can Code — em tradução livre, “todos podem programar”).

PARA EXECUTIVOS A escolha da gigante de tecnologia como parceira foi pensada de forma estratégica para aumentar a proposta de valor dos novos cursos, que também oferecem conteúdos da National Geographic Learning. “São duas marcas renomadas, que comungam dos mesmos valores do Cel.Lep, que são alta qualidade e excelência, e atuam em mundo lúdico”, resume Garcia. Desde que as duas empresas aceitaram fazer parte do projeto, foram 18 meses de trabalho até que os novos cursos ganhassem forma. Até agora, o resultado parece atender às expectativas. “Com a união de Cel.Lep, Apple e National Geographic, a aceitação por parte dos pais está sendo muito grande.” A novidade estará disponível tanto nas unidades próprias da rede quanto nas 26 escolas que já seguem a metodologia do grupo, dentro do formato In School, inaugurado em 1998 (leia mais no quadro abaixo).

Ao mesmo tempo em que remodelou a oferta de cursos para crianças e adolescentes (kids e teens, como a escola prefere), houve avanços também no material didático oferecido nos cursos In Company, que hoje respondem por uma fatia significativa do faturamento do Cel.Lep. “O segmento In Company virou uma unidade de negócio importante, com pessoas dedicadas a garantir a fluência do aluno.” Levar professores para dentro das empresas se tornou uma vantagem por atender a um público de executivos que precisa aprender inglês e não quer perder tempo no trânsito para se deslocar até uma escola. “O curso do Cel.Lep para adulto é 50% sala de aula e 50% laboratório. A primeira parte é fácil resolver, basta que o professor vá até lá. Levar o laboratório para a o aluno só foi possível graças à tecnologia: ele hoje está dentro do laptop, do smartphone e do tablet.” Foram desenvolvidos softwares para permitir a imersão do aluno de forma remota. “Esse modelo compete com a aula particular, em que o professor, de forma geral, cobra menos o aluno. Além disso, muita gente que dá aula particular de inglês é expatriado, tem o domínio do idioma por ser nativo, sabe falar e escrever corretamente, mas nem por isso possui a didática necessária para tornar outra pessoa fluente. Ele não estudou para ser professor e muitas vezes não se sente confortável em pressionar o aluno. E esse é um compromisso do Cel.Lep: a aquisição da fluência a partir de uma metodologia robusta.”

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Além dos modelos In School e In Company, a empresa acaba de lançar (em dezembro) o Cel.Lep Online, desenvolvido ao longo dos últimos dois anos. Para Garcia, o aluno precisa estar no centro de decisão sobre onde, como e quando quer aprender. Mas é fato que o avanço de plataformas que oferecem cursos de inglês on-line incluindo professores a distância pesou na decisão de oferecer algo semelhante. O foco dessa ferramenta é o público corporativo. “Nós usamos como modelo a Universidade Harvard. Eles oferecem cursos presenciais de seis semanas no campus por, digamos, US$ 80 mil, e também ensino a distância por um valor mais acessível. Cada um tem sua proposta de valor. O aluno escolhe o que é mais interessante para ele, comparando com o que o mercado oferece, e com uma certeza: ele terá a qualidade do ensino de Harvard.” Nesse caso, do Cel.Lep, a marca de idiomas mais lembrada no País segundo o prêmio Top Educação 2019.

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