O índice de produtividade dos Estados Unidos recuou 0,6% no primeiro trimestre deste ano ante o trimestre anterior, após ajustes, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda menor, de 0,2%. O recuo na produtividade dos trabalhadores é um sinal da trajetória de baixo crescimento da economia americana.

O custo unitário da mão de obra – uma medida dos salários e benefícios para os trabalhadores americanos – teve crescimento de 3,0% no primeiro trimestre ante o quarto trimestre do ano passado. Analistas previam, nesse caso, avanço de 2,7%. O custo unitário da mão de obra no quarto trimestre foi revisado em baixa, de alta de 1,7% para um avanço de 1,3% ante o terceiro trimestre.

Os dados de produtividade podem ser voláteis de trimestre a trimestre e muitas vezes são revisados. Embora as estatísticas tenham problemas, as tendências gerais não impressionam. Em todo o ano de 2016, a produtividade aumento no ritmo mais fraco desde 2011, o que mostra um declínio de longo prazo nessa medida.

A produtividade é o fator mais importante a afetar o padrão de vida dos americanos. Quando as empresas são mais produtivas, elas conseguem gerar maiores lucros, investir e aumentar os salários dos trabalhadores. Isso permite que os salários aumentem sem gerar inflação excessiva. A desaceleração no crescimento da produtividade em boa parte deste século nos EUA é um fator importante por trás da renda estagnada das famílias nos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.