A produção industrial cresceu em 16 dos 26 setores pesquisados em novembro de 2020 ante novembro de 2019, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, a indústria avançou 2,8%.

Entre as atividades, as principais influências positivas foram de Máquinas e equipamentos (15,9%), Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,9%), Outros produtos químicos (8,4%), Bebidas (11,2%) e Produtos de metal (13,6%).

Outros impactos positivos importantes ocorreram em Minerais não-metálicos (10,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,6%), Metalurgia (5,4%), Produtos de borracha e de material plástico (6,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (8,7%), Produtos de madeira (14,8%), Produtos têxteis (10,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,9%) e Celulose, papel e produtos de papel (3,5%).

Na direção oposta, dez atividades apontaram redução na produção, sendo a perda mais relevante a das Indústrias extrativas (-7,5%), pressionadas pelos óleos brutos de petróleo e minérios de ferro pelotizados ou sinterizados.

Houve contribuições negativas significativas também nos Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,7%), Impressão e reprodução de gravações (-26,3%), Outros equipamentos de transporte (-18,3%), Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,8%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,0%).

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 51,3% em outubro para 63,0% em novembro, o mais elevado desde maio de 2019, quando esteve em 67,7%.

“O índice de difusão permanece pelo terceiro mês seguido acima de 50%, depois de sete meses abaixo. Essa sequência de três meses acima dos 50% não era observada desde junho-julho-agosto de 2018”, ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.