A produção industrial caiu em cinco dos 14 locais pesquisados na passagem de dezembro de 2016 para janeiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada na manhã desta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve alta de 1,0% em São Paulo, o principal parque industrial do País.

A queda foi puxada por Bahia (-4,3%), Ceará (-3,4%) e Rio Grande do Sul (-3,1%), locais que registraram taxas positivas no mês anterior: 1,6%, 11,6% e 6,2%, respectivamente. Também registraram queda Região Nordeste (-1,8%) e Paraná (-0,8%).

Registraram alta na produção, além de São Paulo, Espírito Santo (4,1%), Pará (2,4%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (2,1%). Também avançaram Minas Gerais (0,7%), Santa Catarina (0,6%), Amazonas (0,5%) e Rio de Janeiro (0,3%).

A média da indústria em janeiro ante dezembro foi de uma queda de 0,1%.

Comparação anual

O IBGE informou também que a produção industrial avançou em 12 dos 15 locais pesquisados em janeiro ante o mesmo mês de 2016. Houve alta de 1,2% em São Paulo, o principal parque industrial do País.

Pernambuco (14,1%), Espírito Santo (13,4%) e Mato Grosso (13,3%) assinalaram os avanços mais intensos, segundo o IBGE. As altas nesses locais foram impulsionadas, em Pernambuco, pelos setores de produtos alimentícios; no Espírito Santo, pela metalurgia (tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço e bobinas a quente de aços ao carbono) e indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro e gás natural); e, em Mato Grosso, também pelo setor de alimentos.

Também registraram alta Goiás (8,5%), Pará (8,2%), Amazonas (7,5%), Santa Catarina (5,6%), Minas Gerais (4,8%), Rio de Janeiro (4,6%), Paraná (4,1%) e Ceará (0,4%).

Na contramão, Bahia (-15,5%) apontou o recuo mais elevado em janeiro de 2017, “pressionado pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica), de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de indústrias extrativas (minérios de cobre, gás natural e óleos brutos de petróleo)”.

Segundo o IBGE, os demais resultados negativos foram observados no Rio Grande do Sul (-4,1%) e na região Nordeste (-2,9%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o total do setor industrial brasileiro teve alta de 1,4% em janeiro.