Produção industrial cai 17,5% no 2º trimestre ante 1º trimestre, diz IBGE

Aos poucos indústria brasileira vai se recuperando do blackout provocado pela pandemia (Crédito: Agência Brasil/Arquivo)
A produção industrial recuou 17,5% no segundo trimestre, em relação ao primeiro trimestre do ano, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre anterior, a indústria já tinha recuado 2,7% ante o quarto trimestre de 2019.
“Nessa mesma comparação, todas as categorias econômicas naturalmente mostram perdas importantes para esse tipo de confronto”, ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
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A produção de bens de capital encolheu 34% no segundo trimestre de 2020 ante o primeiro trimestre, enquanto os bens intermediários tiveram queda de 12,6%. A fabricação de bens duráveis caiu 60,9%, e a de semiduráveis e não duráveis teve redução de 12,3%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2019, a produção industrial caiu 19,4% no segundo trimestre de 2020, a mais intensa da série histórica da pesquisa, mantendo o comportamento negativo registrado desde o quarto trimestre de 2018, quando recuou 1,3%.
Média móvel
O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou queda de 1,8% em junho.
Revisões
O IBGE revisou o resultado da produção industrial em maio ante abril, de 7,0% para 8,2%. A taxa de abril ante março passou de -18,8% para -19,2%, enquanto a taxa de março ante fevereiro saiu de -9,2% para -9,1%. O resultado de fevereiro ante janeiro saiu de 0,7% para 0,6%, e o de janeiro ante dezembro, de 1,3% para 1,2%.
Na categoria de bens de capital, a taxa de maio ante abril passou de 28,7% para 30,2%, a de abril ante março saiu de -40,7% para -41,4%, a de março ante fevereiro saiu de -16,2% para -15,6%, e a de fevereiro ante janeiro, de 1,6% para 1,2%.
Os bens intermediários tiveram o desempenho de maio ante abril revisto de 5,2% para 5,5%.
A taxa dos bens de consumo duráveis em maio ante abril foi revista de 92,5% para 112,6%, enquanto a de abril ante março passou de -79,1% para -79,7%. A taxa de março ante fevereiro passou de -24,2% para -23,7%, a taxa de fevereiro ante janeiro passou de 0,6% para -0,1%, e a de janeiro ante dezembro, de 4,8% para 4,3%.
Nos bens de consumo semi e não duráveis, a taxa de maio ante abril passou de 8,4% para 10,7%. O resultado de abril ante março saiu de -12,1% para -12,5%. O resultado de março ante fevereiro passou de -12,1% para -12,0%.
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