O Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) solicitou ao secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, Marcos Penido, que o Estado discuta medidas que melhorem a qualidade do ar. Segundo o instituto, os parâmetros utilizados pelo governo para tolerância da poluição são altos demais quando comparados com os da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a OMS, mais de 50 mil pessoas morrem todos anos no Brasil vítimas da poluição atmosférica. O custo da poluição no País é estimado em R$ 1,7 bilhão ao ano nas 29 maiores cidades brasileiras, de acordo com estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

O presidente do Proam, Carlos Bocuhy, diz que a organização atua desde 2007 pela incorporação dos valores de referência da OMS, mas enfrenta “uma enorme dificuldade em convencer o setor público a estabelecer metas e propor políticas públicas corretivas”.

O principal problema em SP, de acordo com o Proam, é o não cumprimento do Decreto 5.913, de abril de 2013, que estabelecia prazos para os novos padrões de qualidade de ar do Estado.