Nesta segunda-feira (12), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema declarou ser fundamental a venda da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), como parte de seu plano de desinvestimento no estado, que incluiu a privatização de diversas estatais. A responsável pela gestão da energia é tida como um das jóias da coroa do leilão, e segundo seu CEO, o processo de mudança de controle da empresa pode ser aprovado ainda em 2019.

Cledorvino Belini, presidente da companhia mineira de energia, disse durante coletiva de imprensa em São Paulo que o objetivo é “privatizar tudo”, da empresa que tem negócios em geração, transmissão e distribuição de energia e é uma das maiores elétricas do Brasil.

“O governo deve apresentar agora… vai ser um processo político de negociação do governo com a Assembleia, então é difícil fazer uma previsão, mas acredito que esteja completo, aprovado, até o final deste ano”, disse o Belini a jornalistas durante coletiva de imprensa.

Durante apresentação sobre os resultados do segundo trimestre, o executivo destacou que a Cemig obteve nos primeiros seis meses de 2019 o melhor resultado de sua história para o período, um lucro de 2,9 bilhões de reais, ante 454 milhões no mesmo período de 2018. A companhia também conseguiu aprovar no período medidas que deverão cortar despesas em 300 milhões de reais por ano a partir de 2020, com cortes de níveis gerenciais, redução de secretárias e motoristas e até a venda de um avião da companhia.