Meio século depois da Apollo 11 fazer história, a Nasa revelou novos detalhes da missão de retorno dos astronautas à Lua, programada para 2024 e entre as principais mudanças está a inclusão de uma mulher na equipe de exploração. Desde o primeiro passo de Neil Armstrong, em 1969, até 1972 –  último ano de explorações no satélite -, apenas 12 pessoas, todas elas homens, fizeram um tour lunar.

O presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump, anunciou na segunda-feira (13), que está investirá mais US$ 1,6 bilhão no orçamento da Nasa para as futuras explorações na Lua e Marte. O novo aporte somará aos já US$ 21 bilhões prometidos pelo presidente para retomar o programa de visitas à Lua.

“Este investimento é um adiantamento dos esforços da Nasa e nos permitirá avançar no projeto, desenvolvimento e exploração”, disse o administrador da Nasa, Jim Bridenstine à CNN.

A Nasa anunciou que Trump desafiou a agência a pousar no pólo sul da Lua até 2024. Esse seria o último ano de Trump no cargo se ele fosse reeleito. A agência espacial também revelou que o nome da nova missão será Ártemis, a deusa grega da lua e irmã gêmea de Apolo.

“Cinquenta anos depois da Apollo, o programa Artemis levará o próximo homem e a primeira mulher à Lua. Nossos esforços incluirão novos trabalhos nos centros da Nasa para fornecer as principais tecnologias e cargas úteis científicas necessárias para a superfície lunar, aumentando os esforços já em andamento em todo o país”, disse Bridenstine durante uma coletiva de imprensa.

Além dos avanços científicos, a agência de exploração espacial espera aumentar parcerias internacionais para estabelecer um novo mercado de viagens ao satélite. O governo investirá US$ 1 bilhão para o o desenvolvimento de um sistema comercial que levará humanos à superfície da Lua.