Funcionários da Amazon em Minnesota, nos EUA, farão uma greve durante o Prime Day, nos dias 14 e 15 de julho, em reivindicação por melhores condições de trabalho e aumento salarial. O Prime Day é uma das principais datas do comércio norte-americano e costuma gerar milhões em vendas para a gigante do varejo.

Segundo a Bloomberg, a paralisação de seis horas pode se espalhar por outros centros de distribuição e integrar pautas diversas, como a pressão para que a empresa tome medidas para a preservação do meio ambiente. A Amazon vem sendo alvo de críticas desde que implantou uma política de entregas rápidas e aumentou o volume de trabalho para cumprir os cronogramas.

“Queremos aproveitar a oportunidade para falar sobre o que é preciso para fazer esse trabalho acontecer e pressionar a Amazon para nos proteger e fornecer empregos seguros e confiáveis”, afirmou William Stolz, um dos líderes da paralisação.

Esta não é a primeira vez que os trabalhadores da Amazon se manifestam no dia icônico de vendas. No ano passado, centenas de trabalhadores na Europa paralisaram as atividades durante o Prime Day em protesto por melhores pagamentos. As ações foram registradas em centros de distribuição da Espanha, Polônia, Alemanha, Itália e França.

Além da questão salarial, os funcionários de Minnesota, a maior parte vinda de países do leste africano, pedem melhores condições para praticarem a sua religião, especialmente durante o período do Ramadã.

Em nota ao site Bussines Inside, a Amazon afirmou que oferece “excelentes oportunidades de emprego com excelentes salários – variando de US$ 16,25 a US$ 20,80 por hora e benefícios abrangentes, incluindo assistência médica, até 20 semanas de licença parental, educação remunerada, oportunidades promocionais e muito mais.”