Administrações estaduais de todo o País aumentaram a oferta de informações e serviços ofertados pela internet aos cidadãos, segundo os dados da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) referentes a 2019, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano passado, todas as unidades da federação tinham estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e estavam presentes nas redes sociais. Também havia lei estadual sobre o acesso à informação em todas as UFs, e nove delas (33,3%) já disponibilizavam dados abertos.

O uso de canais de atendimento por telefone, exclusivo ou não, foi informado por 24 UFs. As exceções foram Piauí, Alagoas e Mato Grosso. Segundo a pesquisa, a gama de serviços disponibilizados nas páginas dos governos estaduais na Internet foi maior em 2019 do que a registrada em 2014.

Os serviços mais ofertados eram informativos do Estado e notícias; diário oficial, legislação estadual e finanças públicas; acesso a documentos; informações sobre licitações; ouvidoria e serviços de atendimento ao cidadão; e download de documentos ou formulários. Os menos ofertados foram agendamento de consulta na rede pública de saúde; pesquisa de satisfação relacionada aos serviços prestados pelo Estado; e matrícula escolar na rede pública online.

Quanto aos municípios, 84,0% dos municípios (4.678) tinham perfis ou contas em redes sociais, e a plataforma mais frequente era o Facebook (98,2%), de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC). A presença das prefeituras na internet chegou perto da universalização em 2019: 97,7% dos municípios (5.442) adotavam essa prática, ante uma fatia de 88,7% (ou 4.943) em 2014.

Os serviços municipais mais ofertados eram informativos e notícias; e informações sobre licitações e concursos públicos. Os menos ofertados foram pesquisa de satisfação relacionada aos serviços prestados pelo Estado; agendamento de consulta na rede pública de saúde; e matrícula escolar na rede pública online.